Construir uma carreira, dividir o sustento da casa ou ter que arcar sem ajuda com as despesas da família, exigem, muitas vezes, que os pais passem muito tempo longe dos filhos.
Isso pode fazer com que urgências da vida familiar fiquem prejudicadas com essas ausências: quem leva e busca os filhos na escola? Quem cuida deles quando estão em casa ou doentes? Essas questões podem ser grandes desafios.
Por isso, é comum os pais recorrerem aos avós para cumprir essas tarefas. E eles costumam fazer muito bem!
No entanto, essa solução pode se transformar em outro desafio. Será que eles estão dando conta do recado?
Há mães que se queixam e se mostram bastante preocupadas com a forma de educar dos avós:
costumam mimar demais os netos, insistem em não colocar e muito menos sustentar limites: o famoso “na casa da vovó e do vovô pode tudo!”.
Assim, de volta para casa, os pais se vêem em situações difíceis com os filhos. Eles resistem em seguir regras e cumprir combinados. Insistem em estender para a sua casa o ambiente sem limites da casa do vovô e da vovó.
Daí podem surgir conflitos que provocam desgaste nessa relação. Isso traz prejuízos enormes para toda a família, porque é um bem muito precioso para o ser humano conviver com os avós.
Então, para que tudo dê certo é essencial haver sintonia entre a educação que a mãe deseja para o filho e a educação que ele de fato está recebendo no dia a dia com o vovô e a vovó. Essa sintonia é moeda valiosa que permite uma educação de qualidade.
Sabe qual é a chave para que a sintonia esteja presente? O diálogo. Através de boas conversas, francas e claras, vovó, mamães e papais podem chegar a um consenso e fazer a educação das crianças dar certo, com sucesso.
Retorne ao diálogo, sempre que for necessário. É pela palavra que conseguimos resolver conflitos e promover mudanças necessárias.
Ter os avós como parceiros na educação dos filhos torna a vida mais agradável, fortalece os vínculos e é a garantia de crianças bem criadas e felizes.